Same old tune
“Another spring , another love and yet its always the same” canta Marlene Dietrich enquanto o artista circula ao longo de uma plataforma giratória num parque infantil. Como se de um “loop” de perpétua descrença se tratasse, o trabalho em vídeo apresenta uma ação performática que se incide sobre a dificuldade, ou até mesmo impossibilidade, de fuga – particularmente de si mesmo. A ação desenvolve-se num cenário de lazer e de inocência, concomitantemente reforçando os sentimentos de desilusão face à realidade e, até mesmo, da eventual perca da inocência.
“Another spring , another love and yet it’s always the same” sings Marlene Dietrich while the artist walks around a rotating platform in a playground for children. As if in a loop of perpetual disbelief, the work presents a performative take on the impossibility of running away – especially from oneself. The action takes place in a scenario of playfulness and naiveness, thus simultaneously reinforcing the idea of disappointment and eventual loss of innocence.